Segundo fonte da Casa Branca, citada pela agência de notícias Associated Press, foi escolhida Courtney O’Donnell, que é também conselheira da vice-presidente norte-americana, Kamala Harris.

Os EUA voltaram recentemente a integrar a UNESCO, após uma ausência de cinco anos por decisão do antecessor de Biden na Casa Branca, Donald Trump.

A escolha de Courtney O’Donnell para ser a embaixadora dos EUA na UNESCO, em Paris, deverá ser anunciada formalmente em breve.

A chefe de gabinete interina de Doug Emhoff é conselheira da Casa Branca em temas como a igualdade entre os sexos e o combate ao preconceito contra os judeus, uma questão fundamental para o marido da vice-presidente, que é judeu.

O’Donnell foi também diretora de comunicação de Jill Biden, quando Joe Biden era vice-presidente de Barack Obama. Tem uma vasta experiência no desenvolvimento de parcerias globais, assuntos públicos e comunicações estratégicas, tendo desempenhado funções de topo em duas administrações presidenciais, organizações sem fins lucrativos e filantrópicas, campanhas políticas nacionais e no setor privado, de acordo com a sua biografia oficial.

O ex-chefe de gabinete da Casa Branca Ron Klain disse que O’Donnell tem a confiança de muitos quadros da Casa Branca. “Esta é uma escolha fantástica e ela fará um trabalho fantástico na UNESCO”, disse, em comunicado.

Jill Biden participou numa cerimónia no final de julho na sede da UNESCO em Paris, onde a bandeira dos EUA foi hasteada para marcar a reentrada oficial de Washington na organização.

Na sequência de um alegado maior peso diplomático da China na UNESCO, os Estados Unidos anunciaram a sua intenção de voltar a fazer parte da agência em junho e os 193 Estados membros da organização aprovaram o seu regresso no mês seguinte.

A saída dos EUA da UNESCO, em 2017, foi tomada por Trump, que se queixou de um alegado preconceito anti-Israel no seio da organização, depois de uma iniciativa aprovada em 2011 para incluir a Palestina como estado membro.