Antony Blinken, numa conversa telefónica com Sameh Shokri, enfatizou “a urgência de alcançar um fim imediato ao terrível ataque dos terroristas do Hamas contra Israel”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, citado pela agência France-Presse (AFP).
Durante o dia de sábado, o Egito, que assinou um acordo de paz com Israel em 1979 e é um mediador decisivo entre este país e a Palestina, disse ter mantido “contactos intensos centrados em setores internacionais influentes para garantir esforços unificados e consistentes (…) e prevenir que a situação fique fora de controlo”.
O ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Sameh Shokri, abordou “os esforços para conter a escalada” com as suas homólogas da França, Catherine Colonna, e da Alemanha, Annalena Baerbock, e ainda com o alto representante para a Política Externa da União Europeia (UE), Josep Borrell, indicou o ministério em comunicado.
Shokri manteve contactos similares com os seus homólogos da Jordânia, Ayman al Safadi, e dos Emirados Árabes Unidos, Abdala bin Zayed, cujos países também assinaram acordos de paz com Israel em 1994 e 2020.
O grupo islâmico palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade Al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como “Espadas de Ferro”.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.
Numa mensagem ao país transmitida sábado à noite pela televisão, Netanyahu afirmou que o Exército israelita vai utilizar “toda a sua potência” para “destruir as capacidades” do movimento islâmico palestiniano Hamas e pediu à população para abandonar a Faixa de Gaza.
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