“Estamos preocupados em fazer uma América do Sul grande. Não queremos uma América bolivariana”, disse Bolsonaro, em resposta a uma pergunta do presidente do Fórum Económico Mundial, Klaus Schwab, sobre a integração do Brasil com a América Latina.
O chefe de Estado brasileiro também afirmou que mais políticos de centro e de centro-direita foram eleitos na América do Sul nos últimos anos, referindo-se principalmente aos presidentes Mauricio Macri, da Argentina, e Sebastián Piñera, do Chile.
“Isto é uma resposta de que a esquerda não prevalecerá nesta região. O que é muito bom, no meu entender, não apenas para a América do Sul, mas para o mundo”, acrescentou.
Antes de responder a perguntas de Klaus Schwab, Bolsonaro fez um breve discurso, que durou cerca de sete minutos, em que exaltou o combate à corrupção e prometeu realizar uma grande abertura da economia brasileira para o mercado internacional.
O Presidente brasileiro referiu-se à questão ambiental, que tem sido foco de grande atenção desde a sua eleição – depois de ter anunciado a saída do Brasil do Acordo de Paris sobre o clima – dizendo que o seu país é o que mais preserva o meio ambiente e que pretende aliar a preservação das florestas e ecossistemas ao “necessário desenvolvimento económico”.
A 49.ª reunião anual do Fórum Económico Mundial arrancou hoje em Davos, na Suíça, e terá com temas centrais debates sobre a Globalização 4.0 e as alterações climáticas.
Esta edição do Fórum é marcada pela ausência do Presidente norte-americano, Donald Trump, bem como por toda a delegação oficial dos Estados Unidos, e também dos líderes políticos da França e Reino Unido.
O ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, lidera a comitiva portuguesa a Davos. A Europa também é representada pelo primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e pela chanceler alemã, Angela Merkel.
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