Fonte da corporação explicou que a suspeita, detida na quinta-feira, é bombeira voluntária no quadro de reserva, para o qual transitou em fevereiro por incumprimento de serviço obrigatório.
Em comunicado, a PJ revelou que a mulher, de 43 anos, é a presumível autora de dois crimes de incêndio florestal, ocorridos no domingo, em Pedrógão Grande.
“A suspeita, presumivelmente com uso de chama direta, ateou os incêndios na floresta, em zona com vasta mancha florestal, povoada com eucaliptos, carvalhos, sobreiros e mato, confinante com uma zona urbana”, adiantou a PJ, referindo que os fogos não assumiram proporções mais gravosas devido à intervenção dos meios de combate dos bombeiros de Pedrógão Grande e da Sertã, auxiliados por três meios aéreos.
Segundo o comunicado, a atuação da mulher colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, de habitações e a da mancha florestal com centenas de hectares.
A detenção, feita pela Diretoria do Centro da PJ, sediada em Coimbra, teve a colaboração do Grupo de Trabalho para a Redução de Ignições em Espaço Rural e da Guarda Nacional Republicana.
Fonte da PJ acrescentou que a arguida poderá estar envolvida noutros crimes de incêndio, pelo que a investigação vai prosseguir.
A detida, funcionária na Câmara de Pedrógão Grande, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para a eventual aplicação de outras medidas de coação.
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