"É preciso profissionalizar o setor para que haja uma primeira intervenção eficaz e melhor e para que se possa valorizar o voluntariado", afirmou o presidente da ANBP, Fernando Curto, à agência Lusa.
Os bombeiros defendem também a reorganização da Proteção Civil e uma nova lei da Proteção Civil que responda às preocupações e às conclusões dos relatórios", nas quais querem ter uma participação ativa.
"Fizemos ver ao secretário de Estado que os bombeiros profissionais estão no fim da linha e é preciso que rapidamente sejam introduzidas situações de organização operacional que melhorem a situação dos bombeiros profissionais", disse, sublinhando que são medidas que "não trazem encargos financeiros e dependem apenas da organização legislativa".
No caderno reivindicativo comum, os bombeiros pediram ao novo Secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, que retome o projeto para organizar as carreiras dos bombeiros profissionais.
"Não temos atualização dos vencimentos há 15 anos, também não temos progressão nas carreiras em alguns casos também há 15 anos, não há progressão na carreira e não há rejuvenescimento dos quadros", explicou.
A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais reuniram-se hoje pela primeira vez com o governante.
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