O Boom, que estava nomeado para cinco das dez categorias, foi um dos nove festivais premiados, tendo conquistado o galardão na categoria "AGF Greener Creative Award", referiu a organização.
O esforço da organização do Boom Festival, evento bienal de cultura independente e sustentável, "em criar espaços, instalações de arte e ambientes com base nos princípios da sustentabilidade ambiental e da ética social foi reconhecido pelo júri independente que premiou os vencedores na primeira edição destes prémios internacionais", realça o Boom, em nota de imprensa.
A distinção na categoria da criatividade deveu-se ao facto de "ser um evento único a nível criativo que conduz à dissolução das barreiras restritas que o pensamento do mundo moderno impõe, através da promoção de uma conexão maravilhosa com a natureza e uns com os outros", refere o festival, citando a organização dos prémios.
A organização dos Greener Festival Awards realça ainda a particularidade de o festival de Idanha-a-Nova ser um momento que "junta cientistas, académicos, artistas, xamãs, tribos indígenas e ativistas num único espaço", para além de a Boomland ser "uma obra de arte em si própria, com as estruturas e esculturas do festival a fundirem-se perfeitamente na envolvente pelo uso de materiais naturais e técnicas de permacultura".
O Boom Festival estava também nomeado nas categorias "Community Action Award", "International Greener Festival Award", "Pied Piper Award" e "Water & Sanitation Award".
Os prémios Greener Festival Awards, anunciados em março, "são os únicos nesta área em que os seus avaliadores se deslocam ao festival com uma matriz de avaliação extensa e minuciosa", salienta o Boom Festival.
Este prémio surgiu depois de o Boom, pela sexta vez consecutiva, ter sido classificado como "Outstanding Greener Festival Award 2018", pela mesma organização internacional.
Este evento bienal que, desde 1997, se realiza na lua cheia de julho ou agosto, em Idanha-a-Nova, já permitiu plantar 720 novas árvores desde 2005 através do programa de reflorestação Boomland.
Na última edição, 40% de todo o lixo produzido foi reciclado ou utilizado para produção de composto orgânico e todos os utensílios usados na restauração eram biodegradáveis.
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