O ex-primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, apresentou a sua demissão à Rainha no Castelo de Balmoral, na Escócia, na passada terça-feira, antes de Isabel II nomear a sua substituta, Liz Truss.
Johnson referiu, em entrevista à BBC, que ficou comovido com o "sentido de dever" da Rainha quando a sua morte foi anunciada dois dias mais tarde e que pensa que a monarquia britânica vai resistir graças a Isabel II.
"Dado o quão doente ela obviamente estava, era espantoso que fosse tão brilhante e estivesse tão concentrada", frisou sobre a sua última reunião com a monarca.
Para Boris Johnson, os seus encontros regulares com a Rainha eram "uma pausa fantástica de tudo o resto" e "um momento maravilhoso de tranquilidade".
Questionado sobre a sua reação à morte da Rainha, Johnson refere ter sentido uma "emoção ligeiramente inexplicável". "Para mim foi uma coisa colossal", garantiu.
Sobre Carlos III, o ex-primeiro-ministro disse que a sucessão é "absolutamente irrepreensível" — e talvez não assim tão diferente de Isabel II.
"Não sei se ele será necessariamente diferente de uma forma fundamental", apontou.
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