A mesma fonte adiantou à Lusa que o incêndio que deflagrou também no sábado no Parque Natural de Montesinho (PNM), em Soutelo e Carragosa, tem uma área, igualmente provisória, de 490 hectares de terreno consumido pelas chamas, sendo o segundo maior registado este ano.
Estes dois incêndios que deflagraram no distrito de Bragança foram combatidos por 1.246 bombeiros.
No fogo que deflagrou na União de Freguesias de Caçarelhos e Angueira, em Vimioso, estiveram envolvidos ao longo de três dias cerca de 625 operacionais que foram apoiados por 207 veículos, 11 máquinas de rasto e 17 meios aéreos portugueses e espanhóis.
Apesar do “ataque musculado” o fogo acabou por alastrar a São Martinho de Angueira e Cicouro, já em Miranda do Douro, causando sobressalto nestas aldeias raianas, dada a intensidade das chamas e as mudanças repentinas do vento.
Este incêndio chegou a ser dado como dominado ao início do dia de domingo, mas acabou por sofrer um “forte reacendimento”.
O comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil das Terras de Trás-os-Montes, João Noel Afonso, disse na altura que o incêndio “teve um forte reacendimento, e que foi combatida uma frente com grande intensidade”.
Este incêndio entrou “em fase de vigilância” ao final do dia de segunda-feira.
Já no incêndio do PNM estiveram envolvidos 621 operacionais, 217 veículos quatro maquinas de rastos e 12 meios aéreos.
Segundo João Noel Afonso, neste incêndio um principais entreves na luta conta a chamas foi o facto de o fogo se encravar numa escarpa profunda, sem possibilidade de acesso aos meios de combate.
Fonte oficial da GNR disse à Lusa que para já todos elementos disponíveis “são provisórios”, justificando “que é necessário dividir a área ardida em floresta, agrícola e mato, remetendo para o final da semana dados oficiais deste dois incêndios no Nordeste Transmontano.
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