A companhia precisou que nas próximas semanas vai cancelar 1% dos voos, a que se somam os 10% de cancelamentos já anunciados em maio, ou seja, no total serão cancelados 11% do total de voos previstos para a temporada de verão.
Ao avançar com esta redução, que afetará os voos em Heathrow e Gatwick, a BA quer evitar cancelamentos de última hora que provoquem maior caos nos aeroportos.
Em comunicado, a companhia aérea reconhece que as medidas “preventivas” adotadas no início do ano para reduzir o calendário de operações no verão não foi suficiente.
“Infelizmente foi preciso fazer reduções adicionais”, afirmou a companhia, que iniciou contactos com os passageiros para lhes oferecer novas reservas ou um reembolso.
Para tentar ajudar as companhias, o Governo britânico permitiu que as faixas horárias previstas para a aterragem e descolagem se mantenham sem penalizações mesmo sem serem utilizadas.
“Saudamos estas novas medidas, que nos ajudam a oferecer aos nossos clientes a certeza que merecem” ao facilitar a gestão dos voos, disse a BA numa nota.
A companhia aérea teve de aumentar a sua capacidade de transporte de 30 para 80% a curto prazo após o levantamento das restrições impostas durante a crise sanitária.
A British Airways indicou também que quer pôr em prática a sua maior campanha de contratação de pessoal e aumentar a resiliência operacional.
O aumento da procura em período de férias coincide com a falta de tripulantes, de trabalhadores no setor das bagagens e segurança dos aeroportos e de controladores de tráfego aéreo.
Além disso, os funcionários de terra da BA preparam uma greve durante o verão para exigir aumentos salariais.
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