Segundo a vice-presidente da autarquia, Ana Maria Rodrigues, está em fase de conclusão o processo de candidatura ao inventário nacional e em julho “será feita a submissão na plataforma” do inventário nacional.
A autarquia pretende que a secular encenação que todos os anos, a 24 de junho, percorre vários pontos da vila do distrito do Porto numa representação da luta entre os bugios (cristãos) e os mouriscos (infiéis) pela posse da imagem de São João Batista venha a integrar o Património Imaterial da Humanidade da UNESCO.
O processo, no entanto, até que possa ser admitido, segundo a autarca, tem de cumprir uma série de requisitos a nível nacional.
Já classificada como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal, a festa tem em curso um processo “para que seja inscrita no inventário nacional do Património Cultural Imaterial”, disse Ana Maria Rodrigues de mais um passo rumo ao objetivo de vir a “figurar na lista representativa do Património Imaterial da Humanidade da UNESCO”.
“Devido à falta de condições para a apresentar sozinha, a câmara e a Associação Casa do Bugio associaram-se à Junta de Freguesia de Campo e Sobrado após o que foi feito um pedido de ajuda à Universidade do Minho para preparar a candidatura ao Património Cultural Imaterial (PCI)”, detalhou a vereadora.
No decurso do trabalho de campo efetuado pela universidade, “foi preenchida uma ficha de inventário, complexa, que implicou conversas com a comunidade e com os participantes para perceber o que é a festa”, acrescentou a autarca.
Esse documento já está na posse da câmara e “uma vez analisado pelos três parceiros, fazendo algumas propostas de alteração, encontra-se em fase final de correção para poder ser submetido na plataforma do PCI”.
Neste cenário, Ana Maria Rodrigues afirmou que “na primeira quinzena de julho” será “encaminhada para a Universidade do Minho a fase final do documento para que o possa submeter à plataforma”.
“Certo é que durante o mês de julho será feita a candidatura”, disse a vice-presidente, admitindo que após esse passo “a autarquia perde o controlo do tempo em que haverá uma resposta”.
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