“Iremos introduzir a partir do ano letivo 2017/18 o mandarim durante quatro anos de ensino no secundário”, disse, no discurso que proferiu na abertura da V Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre os Países de Língua Portuguesa – conhecido como Fórum Macau.
O anúncio surgiu no contexto das ambições de Cabo Verde, que deseja nomeadamente “estar no ‘top 50’ em termos de ‘Higher Education and Training’” nos próximos dez anos, o que inclui o domínio de línguas.
José Ulisses Correia e Silva figura como um dos primeiros-ministros (além do da China, Portugal, Moçambique e Guiné-Bissau) que a V Conferência Ministerial do Fórum – que termina na quarta-feira – fez convergir em Macau, constituindo a de “mais alto nível” de sempre.
Já Angola, Brasil e Timor-Leste estão representados por ministros.
A V Conferência Ministerial do Fórum Macau arrancou hoje tendo por base a iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, com o foco apontado ao desenvolvimento, “de modo a promover as relações económicas e comerciais entre a China e os países de língua portuguesa”.
“Uma Faixa, uma Rota” é a versão simplificada de “Faixa Económica da Rota da Seda e da Rota Marítima da Seda para o Século XXI”, o projeto de investimento impulsionado pela China para reforçar a sua posição como centro comercial e financeiro da Ásia.
A China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como a sua plataforma para o reforço da cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003.
No mesmo ano, criou o Fórum Macau, que tem um Secretariado Permanente e reúne ao nível ministerial de três em três anos.
São Tomé e Príncipe está excluído por manter relações diplomáticas com Taiwan.
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