Em causa estão os bairros do Sobreiro, Maia I e Maia II e a requalificação urbanística de um quarteirão que fica no ‘coração' da cidade da Maia, distrito do Porto.
"A nossa primeira preocupação é apostar na melhoria do conforto e na habitabilidade das casas. Entre 2018 e 2020 todas vão ser intervencionadas com novos revestimentos, novas coberturas, caixilharias de vidro duplo, tudo que hoje é imprescindível para viver em conforto", disse à agência Lusa o presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago, que faz sábado de manhã uma apresentação pública deste projeto na Praceta das Mimosas, no Bairro do Sobreiro.
Este investimento é comparticipado no âmbito do Portugal 2020 e através de planos como o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano ou ligados à aposta na eficiência energética.
No que se refere à requalificação do espaço público, em causa está o arranjo de ruas, passeios e a construção de um novo arruamento que vai ligar a rua Central do Sobreiro à rua Altino Coelho.
"Vamos requalificar urbanisticamente todo o quarteirão, colocando novos jardins, novos arruamentos, mobiliário urbano e iluminação moderna, porque entendo que a vivência do espaço público é igualmente uma parcela importante da qualidade de vida", descreveu António Silva Tiago.
O autarca destacou como novidade a nova Praça do Oxigénio que consiste num novo Centro Comunitário, edifício que António Silva Tiago acredita que será "cheio de caráter" e constituirá "uma nova referência da arquitetura da cidade", sendo "um espaço de cidadania moderno, funcional e modular".
Na apresentação também será explicado o projeto de construção de um novo edifício de habitação social, com tipologias na maioria T1 e T2, num total de 57 habitações, a construir no bairro do Sobreiro.
Questionada sobre prazos para a concretização destes projetos, a autarquia da Maia apontou que alguns dos aspetos da empreitada global estão em curso desde o início do mês e que o prazo de concretização total é 2020.
Dados da autarquia remetidos à Lusa descrevem que a construção de habitação social no concelho da Maia teve início na década de 70, com a construção dos Conjuntos Habitacionais do Sobreiro, Maia I e Maia II, num total de 788 fogos.
Da responsabilidade do Fundo de Fomento da Habitação, estes três conjuntos habitacionais foram implantados na zona central da área geográfica definida pelas antigas freguesias de Vermoim e da Maia que, juntamente com Gueifães deram origem à nova freguesia da Cidade da Maia.
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