“A única sugestão que está em cima da mesa é a questão das esplanadas durante o inverno. Não faz sentido que as esplanadas durante os meses de inverno fechem à meia-noite mantendo-se, portanto, até às duas da manhã”, apontou a vereadora da Câmara Municipal de Coimbra, Ana Cortez Vaz.
Na sua participação num encontro sobre a recreação noturna em Coimbra, que decorreu durante a tarde de hoje no Café Moçambique, Ana Cortez Vaz vincou ainda a disponibilidade da autarquia conimbricense em abraçar a proposta da criação de reuniões de trabalho, em que se sentem à mesa diversas entidades, para abordar a questão da noite segura de Coimbra.
Momentos antes, o proprietário do Café Moçambique, situado na Praça da República, na cidade de Coimbra, deixou algumas sugestões para "prevenir problemas", “a bem de um negócio que vive da ausência desses mesmos problemas”, propondo o alargamento do horário de funcionamentos das esplanadas.
João Gouveia sugeriu também que se aumentasse o policiamento na Praça da República, com a colação de um carro de patrulha, que crê que viria “resolver a maioria dos problemas”.
Entre as sugestões figuraram ainda a criação de um copo reutilizável em todos os estabelecimentos, bem como o alargamento do horário de funcionamento dos espaços de diversão noturna.
No seu entender, estes “não deveriam ter horário de encerramento”, porque “saírem todos às 06:00, para a rua, dá asneira”, sustentou.
A este propósito, a vereadora da Câmara de Coimbra indicou que, apesar de “entender o lado dos promotores”, também não pode esquecer o lado dos moradores.
“Ter discotecas e espaços de recreação noturna abertos toda a noite, sinceramente, e numa primeira fase, penso que seria muito complicado de gerir junto dos moradores e com razão também. Tudo isto tem de ser tudo levado com calma”, concluiu.
O encontro sobre a recreação noturna em Coimbra foi dinamizado pela Associação Existências, em colaboração com o Irefrea (Instituto Europeu de Investigação de Fatores de Risco de Crianças e Adolescentes) Portugal.
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