Segundo uma informação hoje publicada no ‘site’ do município, a hasta decorre no dia 26 de outubro pelas 10:00 no edifício da autarquia no Campo Grande, e implica “normas para a execução das obras de limpeza e recuperação” dos jazigos.
As normas publicadas boletim municipal especificam que “deverá sempre ser feita uma limpeza geral do jazigo” bem como um alargamento e colocação de betuminoso nas juntas da estrutura.
Em causa estão 29 terrenos e jazigos por concessionar.
Os jazigos de valor mais baixo de licitação (1.936 euros) situam-se no cemitério da Ajuda, em formato de capela, e necessitam de reabilitação.
Já o espaço com valor mais elevado (12.958 euros) na hasta corresponde a um lote de terreno para construção, com mais de sete metros quadrados, no cemitério dos Prazeres.
A 24 de outubro, dias antes desta hasta pública, decorre uma outra para a alienação de “vários tipos de lotes de materiais obsoletos existentes nas instalações da Câmara de Lisboa”.
Os valores base de licitação variam consoante o material a alienar, começando nos 160 euros por tonelada de sucata diversa ferrosa e passando por 180 euros por tonelada de equipamentos e contentores de metal.
Os preços mais altos referem-se à sucata não ferrosa, cuja tonelada custa 650 euros, e ao chumbo (proveniente da atividade dos cemitérios), que tem um valor de 850 euros por tonelada.
As propostas podem ser enviadas por correio em envelope opaco e fechado ou entregues por mão própria até às 13:00 do dia anterior à sessão, 23 de outubro, adianta o município.
A Câmara de Lisboa tem vindo a fazer este tipo de hastas públicas, mas mais destinadas à alienação de edifícios municipais considerados como não estratégicos para a autarquia.
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