Segundo o protocolo de colaboração assinado esta quarta-feira nos Paços do Concelho com a associação da corporação de bombeiros de Belas, o município de Sintra atribuirá 40 mil euros para “apoio à construção da ampliação do quartel de bombeiros”.
“Estamos a ajudar na parte em que o apoio comunitário não comparticipa” para a obra de ampliação do quartel, explicou à Lusa o presidente da câmara, Basílio Horta (PS).
De acordo com o protocolo, aprovado por unanimidade na anterior reunião do executivo municipal, as atuais instalações do quartel dos voluntários de Belas “carecem de alargamento de forma a poder alojar o corpo de bombeiros em condições de plena operacionalidade”.
A associação de bombeiros viu aprovada uma candidatura apresentada em 2017 ao POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos) para a construção de balneários e vestiários masculinos e femininos, uma nova lavandaria, salas de formação e de reuniões, e gabinetes do comando, chefias e direção.
A empreitada, orçada em 608 mil euros, representa um encargo de cerca de 132 mil euros fora do POSEUR para a associação de bombeiros, já comprometida com a ampliação da sala de operações e comunicações e do parque de viaturas 3, adjudicada por 140 mil euros e com conclusão prevista em janeiro de 2019.
O município comparticipou com 50 mil euros a construção do parque de viaturas 3, correspondente a 35% do investimento direto da associação, mas entende que não pode “ficar alheio ao significativo esforço financeiro” para as obras, quando a estabilidade financeira da corporação pode ficar comprometida sem apoio complementar.
“A ampliação das instalações terá um imprescindível reflexo no desempenho quotidiano de todos os que integram o corpo de bombeiros e que dão o seu melhor em prol das populações do município”, lê-se no documento.
O presidente da câmara escusou-se a comentar a polémica entre os bombeiros e o Ministério da Administração Interna devido à nova orgânica da Proteção Civil, advogando “que deve haver um acordo entre os bombeiros e o Governo” e assegurando que “os cidadãos de Sintra podem estar descansados” em termos de socorro.
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