"A Área Metropolitana do Porto tem de resolver rapidamente este assunto, no âmbito das competências que lhe foram delegadas enquanto autoridade de transportes", frisou o presidente da autarquia, José Manuel Ribeiro, citado num comunicado do município do distrito do Porto.
Lembrando que a "concessão provisória atribuída à Resende pela AMP termina a 31 de dezembro", o autarca considera que a operadora de transportes "não tem condições para continuar a prestar o serviço de transporte coletivo de passageiros no concelho".
"A população de Valongo tem sido muito afetada pelos acidentes frequentes que envolvem esta operadora privada de transportes, que comprovadamente não tem condições para continuar a prestar o serviço. O acidente que se registou hoje felizmente não causou vítimas, mas não podemos tolerar mais esta situação", considerou o autarca.
Um autocarro daquela empresa incendiou-se hoje, na EN 15, em Valongo, num incidente, segundo os bombeiros de Valongo, que não provocou vítimas.
"O autocarro circulava com passageiros, mas nenhum ficou ferido", afirmou a fonte, referindo que o fogo deflagrou na parte traseira do veículo, que ficou destruída.
O acidente, cujas causas não estão ainda apuradas, obrigou ao corte parcial de trânsito na rua Ribeiro Cambado, em Valongo, tendo a situação ficado resolvida cerca das 10:30.
Este ano, a Resende já registou dois acidentes, um deles resultante de uma colisão de um seu autocarro com um carro, da qual resultaram seis feridos, um deles grave, e outro decorrente de um incêndio que não provocou vítimas.
Em outubro de 2016, um acidente com um autocarro desta operadora resultou numa vítima mortal e quatro feridos graves, em Matosinhos.
Também em julho de 2017 se registaram incêndios com autocarros da empresa em Matosinhos e Valongo.
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