Em comunicado, a autarquia revela hoje que os concursos públicos, publicados na segunda-feira em Diário da República, abrangem a primeira fase da empreitada, nomeadamente a construção de dois edifícios e a reformulação urbanística envolvente.

O concurso para a construção do edifício E tem um preço base de 17,2 milhões de euros e prevê a criação de 91 habitações (52 de tipologia T1, 26 de tipologia T2 e 13 de tipologia T3).

“O edifício destaca-se do padrão habitacional municipal pela sua altura, uma vez que terá 16 andares de altura, 14 dos quais acima da cota da soleira”, refere o município, esclarecendo que o tijolo será o “principal elemento expressivo das fachadas”.

Já o concurso para a construção do edifício C tem um preço base de cinco milhões de euros, sendo que este bloco habitacional contará com 18 habitações (12 de tipologia T1, três de tipologia T2 e três de tipologia T3).

O edifício terá cinco pisos, um piso de estacionamento e integrará um logradouro vegetal privado, bem como cinco espaços para fins comerciais.

Com os dois concursos, a empreitada, que inclui também a reformulação urbanística envolvente, ascende a 22,2 milhões de euros.

Em ambos os casos, o prazo para apresentação de propostas decorre até 14 de maio, sendo que os interessados deverão manter as respetivas propostas por 100 dias.

Segundo a autarquia, as duas empreitadas deverão começar no segundo semestre deste ano e o prazo de conclusão estabelecido ronda os 25 e 20 meses, respetivamente.

Os dois blocos vão ser construídos na área circundante ao bairro do Lordelo, e ao lado dos bairros da Pasteleira, Mouteira e Condominhas.

O município esclarece ainda que os projetos "adotaram estratégias e soluções" para implementar a Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, estando previstas coberturas para produção de energia fotovoltaica, otimização de luz e ventilação natural, aplicação de soluções de uso eficiente de água, aproveitamento de águas pluviais e adoção de coberturas verdes.

O projeto urbanístico de Lordelo do Ouro representa um investimento superior a 64 milhões de euros e prevê a constituição de nove lotes, dos quais cinco serão construídos e destinados a habitação acessível com comércio e serviços nos pisos térreos.

Dos 291 fogos a construir, 140 serão de tipologia T1, 114 de tipologia T2 e 37 de tipologia T3.

Os restantes quatro lotes correspondem aos blocos habitacionais já existentes, com 179 fogos, e que pertencem ao parque habitacional do município para renda apoiada.