Em declarações à agência Lusa, o presidente do Conselho de Administração do estúdio, Eduardo Santos Ferreira, adiantou que "daqui para a frente haverá todos os anos um álbum" com as canções das marchas a concurso, "cantadas pelos próprios marchantes".
Na edição deste ano são 23 as marchas populares a concurso, sendo que 19 aceitaram fazer parte deste projeto, entre as quais as marchas da Madragoa, Alfama, Bica, Bairro Alto, Alto do Pina, Marvila, Olivais ou Benfica.
Para gravar as músicas, estiveram em estúdio quatro mulheres e quatro homens de cada marcha.
"Há muito tempo que era devida esta homenagem ao público lisboeta e a todos os intervenientes nas marchas, é uma história que é importante preservar", considerou Eduardo Santos Ferreira, acrescentando que este é um "projeto interessante para memória futura, que vai enriquecer os lisboetas de certa forma".
Para o responsável, este álbum "era algo que fazia muita falta".
O disco estará à venda a partir de terça-feira, dia 12 de junho, no dia em que as marchas descem a Avenida da Liberdade.
A partir desse dia, o álbum pode ser adquirido por 9,90 euros junto das "coletividades, através do iTunes, Google Play ou do ‘site’ do projeto" - www.marchaspopulares.pt.
Esta iniciativa conta com o apoio da Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC) do município e, segundo o presidente do estúdio, "uma percentagem de vendas reverte para as marchas".
O objetivo, explicou Eduardo Santos Ferreira, é todos os anos editar um álbum que compile as canções das marchas a concurso.
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