
"Nos últimos dias, temos recebido avistamentos desde a praia do Magoito, no concelho de Sintra até á praia da Terra Estreita, no concelho de Tavira", avisa o IPMA.
O instituto salienta que entre as espécies que ocorrem em Portugal, a Caravela-portuguesa é a que exige mais cautela. Este ser vivo é influenciado por ventos e correntes de superfície e é frequentemente avistada na nossa costa.
Apresenta um flutuador em forma de “balão" de cor azul e, por vezes, tons lilás e rosa. Os seus tentáculos podem chegar aos 30m de comprimento e são muito urticantes, capazes de provocar graves queimaduras. "Por isso, é importante relembrar que não se deve tocar nos indivíduos, mesmo quando aparentam estar mortos na praia", lembra o IPMA.
O GelAvista (programa de monitorização de organismos gelatinosos), relembra os cuidados a ter em caso de contacto inadvertido: deve limpar bem a zona afetada com água do mar e retirar quaisquer pedaços de tentáculos que possam ter ficado presos na pele, com uma pinça. Poderá aplicar vinagre e compressas quentes e, evitar o uso de álcool e água-doce. Em caso de queimadura extensa, deverá procurar um profissional de saúde.
Recorde-se que o programa GelAvista tem vindo a convidar os cidadãos a participarem na monitorização dos organismos gelatinosos em Portugal. Por isso, qualquer ocorrência desta ou de outras espécies de organismos gelatinosos poderá ser comunicada ao programa GelAvista. A informação de cada avistamento (data, local, número de organismos e fotografia com objeto a servir de escala) deverá ser enviada para o email plancton@ipma.pt, ou através da aplicação GelAvista disponível para todos os dispositivos móveis.
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