Em declarações ao jornal I, Carlos Abreu Amorim diz igualmente que não se revê na estratégia do presidente eleito do PSD, Rui Rio.
“Não estou disponível para fazer parte da direção. Há um certo cansaço da minha parte em relação a esta tarefa de orientação política dos deputados e não me revejo na estratégia de Rui Rio. Não assumirei com o dr. Rui Rio nenhum cargo no partido, a não ser que ele faça uma viragem estratégica”, afirmou.
O vice-presidente do grupo parlamentar do PSD diz que quer sair mesmo que Hugo Soares se mantenha no cargo e diz não ter dúvidas de que a continuidade do atual líder parlamentar é a única solução possível para o partido, escreve o jornal I.
“Não é uma questão de mérito, mas nenhum [dos deputados que estão disponíveis] reúne consensos mínimos ou está em posição de conseguir unir o grupo parlamentar. Muito pelo contrário”, afirma Carlos Abreu Amorim.
“Alguns desses nomes representam um perigo em relação ao número de brancos e nulos que possam vir a obter. Já imaginou o que será se metade dos deputados não votar no líder do grupo parlamentar que o presidente do partido escolheu?”, questiona.
Carlos Abreu Amorim foi deputado pela primeira vez em 2011, quando Passos Coelho chegou a primeiro-ministro e desde essa altura que é vice-presidente do grupo parlamentar. Foi apoiante de Pedro Santana Lopes nas eleições para a presidência do partido.
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