A nomeação aconteceu em assembleia-geral da CEMG, ao final da tarde, depois de Carlos Tavares já ter cessado o vínculo com a Caixa Geral de Depósitos (CGD), onde era assessor da administração do banco público.
A entrada em funções de Carlos Tavares (que saiu do regulador dos mercados financeiros no final de 2016) acontecerá na próxima semana, ainda sem dia definido, sucedendo assim a Félix Morgado, que é presidente da CEMG desde 2015 e cujo mandato no banco mutualista foi marcado por divergências com Tomás Correia, presidente da Associação Mutualista Montepio Geral, o único acionista da CEMG.
Além de Carlos Tavares, a assembleia-geral da CEMG nomeou para a comissão executiva Nuno Mota Pinto (vindo do Banco Mundial e inicialmente indicado para presidente do banco, mas que passou a administrador na sequência da polémica devido a uma dívida à banca tida até ao ano passado), Carlos Leiria Pinto, José Mateus, Pedro Alves, Helena Costa Pina e Pedro Ventaneira.
Já como administradores não executivos foram nomeados Amadeu Paiva, Rui Heitor, Luís Guimarães, Vítor Martins e Manuel Teixeira.
Tendo em conta a alteração feita o ano passado nos estatutos da CEMG, a assembleia-geral é constituída apenas pelos representantes dos acionistas.
Uma vez que a CEMG tem um acionista único, a Associação Mutualista Montepio Geral, foi a Tomás Correia, enquanto presidente da Mutualista, a quem coube proceder às nomeações formais.
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