A rede de serviço de autocarros será composta por cerca de 820 linhas rodoviárias, que servirão aproximadamente 2,8 milhões de potenciais utilizadores.
A operação Carris Metropolitana entrará em funcionamento em 1 de junho na área 4, a de menor dimensão relativa aos municípios da margem Sul, e as restantes áreas, 1, 2 e 3, irão entrar em operação um mês mais tarde, em 01 de julho.
A AML em termos de circulação de transportes ficou dividida por quatro áreas, sendo que a área 1 engloba as carreiras dos municípios da Amadora, Oeiras e Sintra, e intermunicipais de ligação a Lisboa e Cascais, que vão ser operadas pela empresa Viação Alvorada, tendo 133 linhas (35 das quais novas).
Já a área 2 corresponde aos municípios de Mafra, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira (operados pela empresa Rodoviária de Lisboa) e intermunicipais de ligação a Lisboa, com 218 linhas (31 novas), enquanto a área 3, corresponde a Almada, Seixal e Sesimbra, que será operada pela empresa Arriva, e intermunicipais de ligação ao Barreiro e Lisboa, com 116 linhas (43 novas).
A área 4 diz respeito aos municípios de Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal e será operada pela empresa Alça Todi, e intermunicipais de ligação ao Barreiro e Lisboa. Esta área prevê 111 linhas (21 novas).
Em comunicado, a AML refere que a operação da Carris Metropolitana representa um investimento de cerca de 1,2 mil milhões de euros e vai permitir aumentar o serviço de transporte rodoviário em cerca de 35%.
Em declarações à Lusa na quinta-feira, primeiro-secretário metropolitano, Carlos Humberto, adiantou que a entrada em funcionamento da Carris Metropolitana vai acabar com 902 tipologias de bilhetes, sendo criadas três novas.
“Todos desaparecem, são 902 tipologias de bilhetes que desaparecem e são criadas três novas tipologias, compra a bordo ao motorista ou pré-comprado”, disse.
Os 18 municípios que integram a AML são Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.
Segundo a AML, a sustentabilidade ambiental será promovida através da renovação e qualificação da frota, com uma diminuição da idade média dos autocarros de 15 anos para menos de um ano e a inclusão de uma quota de veículos não poluentes e energeticamente eficientes.
No lançamento da Carris Metropolitana, que terá início pelas 16:00, no Pátio da Galé, em Lisboa, deverão intervir o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, a presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, Carla Tavares, o primeiro-secretário metropolitano, Carlos Humberto de Carvalho, e o presidente do conselho de administração da TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa, Faustino Gomes.
Durante a cerimónia está prevista a realização de um pequeno desfile de moda, para dar a conhecer o fardamento da Carris Metropolitana, desenhado pelo estilista Nuno Gama, e a exibição, no exterior, de autocarros com a nova imagem.
RCP (RCS) // VAM
Lusa/fim
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