A administração Trump enviou domingo uma carta a Jim Acosta, o jornalista da estação televisiva CNN que tinha sido afastado e depois readmitido (por decisão judicial, da passada sexta-feira, na sequência de uma providência cautelar), informando-o de que logo que decisão do juiz federal caduque ele será de novo afastado da cobertura informativa da Casa Branca.

A decisão judicial tem um prazo de validade de 14 dias, se não for prolongado pelo juiz.

Jim Acosta ficou sem credencial há nove dias, depois de tensa troca de palavras com o Presidente dos EUA, durante uma conferência de Imprensa.

Acosta e a CNN interpuseram uma providência cautelar, alegando que o governo dos EUA estava a violar a liberdade de expressão e a liberdade de Imprensa, ao punir o jornalista com o seu afastamento da cobertura noticiosa na Casa Branca.

No dia 16 de novembro, um juiz federal obrigou a administração Trump a devolver a credencial do jornalista, temporariamente, até o assunto ser resolvido juridicamente.

Horas depois desta decisão, a administração Trump reagiu dizendo que tinha “amplos poderes discricionários” para selecionar quais os jornalistas que teriam acesso a eventos na Casa Branca.