O casal fazia uma travessia à vela do Oceano Atlântico, a caminho dos Açores, numa viagem planeada para durar 21 dias, conta o The Guardian. Os corpos foram encontrados num bote salva-vidas que deu à costa numa remota ilha canadiana, quase seis semanas depois de terem sido vistos pela última vez.
A britânica Sarah Packwood, de 54 anos, e o seu marido canadiano, Brett Clibbery, de 70 anos, terão abandonado o seu iate e morrido antes de darem à costa na ilha de Sable, conhecida como o “cemitério do Atlântico”, a leste da Nova Escócia, no Canadá, de onde partiram.
A notícia da morte foi confirmada no Facebook pelo filho de Clibbery, James, que referiu que os últimos dias tinham sido “muito difíceis” e informou que está a decorrer uma investigação e que aguardava um teste de ADN aos corpos.
“Eram pessoas fantásticas e não há nada que possa preencher o vazio deixado pela sua morte até agora inexplicável”, notou.
Ainda não se sabe o que aconteceu, mas há várias teorias. Uma delas considera que o iate foi atingido por um navio de carga que passava e que não se apercebeu da colisão.
Desde 1583, foram registados mais de 350 naufrágios em Sable. A ilha está desabitada, à exceção do pessoal das estações de salvamento geridas pelo governo.
Segundo o Museu Marítimo do Atlântico, a ilha encontra-se perto de uma importante rota de navegação, mas também está no caminho de uma tempestade comum e rodeada por correntes “complicadas”.
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