Julia Skripal, filha do antigo espião russo - que também foi alvo do suposto ataque com gás nervoso - tinha comunicado na semana passada, através das autoridades policiais britânicas, que estava a recuperar.
Serguei Skripal, de 66 anos, e a filha, Yulia, de 33, foram envenenados a 4 de março em Salisbury, no sul de Inglaterra, com um gás neurotóxico produzido, segundo as autoridades britânicas, no âmbito de um programa químico nuclear soviético, o que Moscovo nega.
O incidente de Salisbury desencadeou entre Moscovo e o Ocidente uma das piores crises diplomáticas dos últimos anos.
No total, o Reino Unido e seus aliados, entre a maioria dos países da União Europeia e a NATO, anunciaram mais de 150 expulsões de diplomatas russos dos seus territórios. Portugal está no grupo de países que não expulsou diplomatas.
A Rússia ripostou adotando medidas idênticas em relação a um número equivalente de diplomatas desses Estados.
Após ter expulsado, a 17 de março, 23 diplomatas britânicos e encerrado o consulado britânico em São Petersburgo, bem como o British Council na Rússia, Moscovo exigiu no sábado a Londres que reduza os seus funcionários diplomáticos em mais de 50 pessoas para obter uma “paridade” das missões diplomáticas.
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