“O Camões — Instituto da Cooperação e da Língua, I.P disponibiliza, pela primeira vez, uma plataforma online que junta, num catálogo único e comum, as bibliotecas da sua rede que se estende por 54 países”, lê-se na nota.
De acordo com o mesmo comunicado, a criação desta plataforma é um projeto financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, que “permitirá o trabalho em rede e a disponibilização ao público de novos serviços, facilitando, assim, o acesso à informação”.
A plataforma integra, numa primeira fase, as bibliotecas dos Centros Culturais Portugueses do Camões e, seguidamente, as restantes bibliotecas dos Centros de Língua Portuguesa do Camões, refere-se ainda na mesma nota.
Além da promoção da língua e da cultura portuguesas no estrangeiro, este projeto, “promove o papel das bibliotecas como motores do desenvolvimento, contribuindo para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), nomeadamente pelo acesso público à informação e recursos, disponibilização de espaços inclusivos, acesso a tecnologias de informação e comunicação e conservação do património cultural”, considera o Camões.
O novo sistema integrado de gestão da rede de bibliotecas do Camões permite o acesso ao acervo bibliográfico desta rede, através de uma única plataforma, mas também uma melhor gestão e organização da informação disponibilizada ao público.
Assim como “mais acesso à informação, promovendo uma sociedade do conhecimento e novos serviços para o público com o desmaterializar processos”, defende aquela entidade.
Além da incorporação da Biblioteca Digital Camões, um repositório da cultura em língua portuguesa, que “tem como principal critério a disponibilização de um acervo de documentos, digitais ou digitalizados, para leitura gratuita, sem necessidade de registo ou subscrição”, conclui-se na nota.
O Camões – Instituto da Cooperação e da Língua é um instituto público sob tutela do Ministério dos Negócios Estrangeiros e tem como missão a promoção da língua e cultura portuguesas no mundo, dispondo de seis Centros Portugueses de Cooperação (CPC), em Timor-Leste e nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe).
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