Num jantar nas Caldas da Rainha, no âmbito das jornadas parlamentares do BE, Catarina Martins considerou que o processo de regularização dos precários "está a ser muito lento" e recordou que este é um "ponto central" nas "responsabilidades coletivas" assumidas no acordo entre BE e PS.
"O mês de março não pode acabar sem o lançamento dos concursos para a vinculação dos precários à administração pública", avisou, sublinhando que, de acordo com a lei, já deveria ter acontecido até meados de fevereiro.
Segundo a coordenadora do BE, há dirigentes da administração pública "que estão a boicotar o processo de regularização" nas comissões tripartidas ao dizer, por exemplo, que alguns trabalhadores não correspondem a necessidades permanentes, quando na realidade correspondem.
"O Governo tem de ser claro: a lei é o que vale e os dirigentes têm de obedecer à lei e regularizar os precários da Administração Pública", sublinhou.
Para Catarina Martins, "é preciso garantir que nenhum trabalhador é despedido até ao processo acabar" e "que todas as necessidades permanentes sejam consideradas como tal e que não haja boicote à regularização de precários".
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