"É preciso medidas muito expeditas para garantir estes postos de trabalho", afirmou Catarina Martins aos jornalistas, no final da visita que realizou ao que resta das instalações das empresas, acompanhada do presidente da câmara, Gonçalo Rocha.
Para a dirigente do BE, o incêndio que destruiu várias empresas que laboravam no Centro de Apoio à Criação de Empresas (CACE) "coloca em causa 500 postos de trabalho", o que é, sublinhou, "um número muito significativo num concelho do interior, como Castelo de Paiva".
Catarina Martins recordou que naquele concelho do norte do distrito de Aveiro houve incêndios em 2017 e que, "com medidas, foi possível manter postos de trabalho nessa altura".
"Precisamos agora de um programa desse género, muito rápido para manter estes salários, enquanto as empresas se estão a restabelecer e para podermos manter estes postos de trabalho", acentuou.
A coordenadora alertou que "Portugal não pode perder postos de trabalho nesta altura tão complicada da pandemia de covid".
"Um concelho do interior como Castelo de Paiva não pode perder postos de trabalho, aliás com um impacto tão grande, porque representam uma boa parte do emprego nesta zona", acrescentou.
Acompanhada dos deputados Moisés Ferreira e Pedro Filipe Soares, Catarina Martins lembrou "as sequelas na economia" de Castelo de Paiva deixadas pelos incêndios de 2017 e defendeu, por isso, a necessidade de o concelho ter "um projeto de recuperação de investimento específico".
"À semelhança do que foi feito para outros concelhos, também muito a afetados, é necessário daqui um programa, com solidariedade nacional, para manter a economia, manter postos de trabalho, desde logo as questões das acessibilidades, como a ligação à A32", concluiu.
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