O dirigente centrista, crítico da direção de Assunção Cristas, falou durante um minuto e sete segundos cerca das 19:00, numa emissão que teve entre 21 e 51 pessoas a assistir para apresentar a moção “Portugal tem esperança”, ao 28.º congresso nacional, em 25 e 26 de janeiro de 2020.
Nos próximos dias, promete voltar ao Facebook para apresentar as ideias da sua moção e falar “dos caminhos” que o partido tem “pela frente”, no congresso.
No congresso de Aveiro, afirmou, o partido vai ter que “decidir coisas muito importantes” sobre o “futuro coletivo enquanto instituição” e a “principal, e aquela que é mesmo, mesmo, mesmo fundamental” para a sua existência, “é uma opção entre a continuidade ou o futuro”, afirmou.
“Nós queremos que o partido se regenere, queremos que o partido cresça e seja a grande casa da direita em Portugal”, declarou Matos Santos, que falou num cenário em tons de branco, entre dois quadros, com imagens em vídeo de paisagens.
Abel Matos Santos foi o primeiro a anunciar que é candidato à presidência do CDS, logo na noite das eleições de 06 de outubro, uma hora depois de Assunção Cristas ter anunciado a saída da liderança devido aos resultados em que o partido passou de 18 a cinco deputados, com 4,2%.
Os outros quatro candidatos à liderança são João Almeida, deputado e porta-voz dos centristas, Filipe Lobo d’Ávila, do grupo Juntos pelo Futuro, e Carlos Meira, ex-lider da concelhia de Viana do Castelo.
Francisco Rodrigues dos Santos, líder da JP, deverá anunciar a sua candidatura na terça-feira, no Porto.
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