Na abertura do congresso estão previstas intervenções do presidente do congresso, Martim Borges de Freitas, e dos líderes das estruturas locais. No caso do presidente da distrital de Braga, Nuno Melo, que é candidato à liderança, a intervenção será feita pelo vice-presidente daquela estrutura Ricardo Mendes.
Depois, segue-se a apresentação, discussão e votação dos relatórios dos órgãos nacionais e o secretário-geral irá apresentar também as contas do partido.
Pelas 12:00 é esperada aquela que deverá ser a última intervenção do ainda líder, Francisco Rodrigues dos Santos, que se demitiu na sequência do resultado nas eleições legislativas de janeiro (1,6%), o pior na história do CDS e que ditou a perda da representação na Assembleia da República.
No primeiro dia, serão também apresentadas e debatidas as 10 moções de estratégia global, documentos que visam "fixar a orientação geral do partido" para os próximos anos.
Às 22:00 está previsto o início da votação das moções, em urna, que acontece em simultâneo com a discussão, e os resultados só deverão ser conhecidos já de madrugada.
Um dos momentos decisivos do congresso é a votação das moções, dado que é uma espécie de primeira volta para escolher o líder. E quem vencer, por norma, apresenta uma lista candidata à comissão política nacional e demais órgãos do partido.
Este é um congresso eletivo e é lá que, de facto, se elege o seu presidente – o CDS já teve eleições diretas, como o PSD ou o PS, mas abandonou-as.
São quatro os candidatos assumidos na corrida à liderança: Nuno Melo (eurodeputado e líder da distrital de Braga), Miguel Mattos Chaves, Nuno Correia da Silva (ambos vogais da Comissão Política Nacional) e o militante e ex-dirigente concelhio Bruno Filipe Costa.
O 29.º Congresso nacional do CDS-PP termina no domingo com a eleição dos órgãos nacionais, a sessão de encerramento e o discurso de consagração do novo presidente, que ficará em funções por dois anos, até 2024.
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