Entre as reivindicações da organização, além da melhoria das condições de trabalho e do aumento do salário mínimo, estavam também a luta contra o racismo, a proteção do sistema de saúde e a exigência de um cessar-fogo em Gaza, cuja situação “chocou os cidadãos e deve mudar”.
Stella, reformada, disse à agência EFE que é importante continuar a levantar a voz contra um sistema que considera “perverso” e que “deve ser derrubado pela classe operária através de greves gerais”.
Para a manifestante, que não quis identificar-se com o nome completo, o Governo do Reino Unido, em particular, deseja “eliminar o direito à greve”, uma referência à lei apresentada em 2023 para poder fixar serviços mínimos em algumas profissões.
De facto, esta é uma das razões pelas quais a Confederação Sindical Internacional (ITUC, na sigla inglesa) considerou que este ano pioraram os direitos laborais no território britânico, de acordo com o Índice de Direitos Globais.
Para Alan Kenny, membro do Partido Socialista dos Trabalhadores britânico, a unidade da força laboral é chave para colocar questões aos governos e protestar contra certas atitudes.
“Ao mesmo tempo, infelizmente, temos um partido trabalhista que não representa realmente a mudança que as pessoas hoje em dia querem ver”, acrescentou.
Apesar de não ser feriado no país, o comité organizador da capital britânica convocou os trabalhadores para uma manifestação que terminou com uma concentração em Trafalgar Square.
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