Segundo António Ramos, de 73 anos, residente em Almeida, quando os cerca de 200 participantes na ação de protesto chegaram junto das instalações da CGD de Vilar Formoso, encontraram a porta fechada, situação que considera "desagradável".
"Isto são bofetadas que se dão sem mão. Eu vinha para obter informações [sobre a conta bancária] e cheguei aqui e deparei-me com esta situação. É desagradável e intolerável. É mais que lamentável, porque as portas estão fechadas e os vidros não deixam observar nada para o interior", disse António Ramos à agência Lusa.
Na ação de protesto, que acontece após a realização de outra idêntica na quinta-feira, participam hoje, entre outros, o presidente da Câmara Municipal de Almeida, António Baptista Ribeiro, o vice-presidente, Alberto Morgado, e a deputada do PSD Ângela Guerra, eleita pelo círculo eleitoral da Guarda.
Os autarcas e os habitantes de Almeida não se conformam com a decisão da administração da CGD que decidiu encerrar o balcão daquela vila histórica do distrito da Guarda, localizada junto da fronteira com Espanha.
A CGD prevê encerrar 61 agências, sendo 18 na área da Grande Lisboa, 15 a norte, 15 a sul e nas regiões autónomas e 13 na zona centro, segundo a lista revista divulgada em março.
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