O noroeste é a zona mais afetada da Alemanha, onde, após semanas de fortes chuvas, rios transbordaram e casas, estradas e campos ficaram alagados.
Nos últimos dias, centenas de pessoas foram retiradas das áreas afetadas no norte e leste, por precaução.
Olaf Scholz desembarcou esta manhã na cidade de Verden, na Baixa Saxónia, onde encontrou diques cobertos de água e em risco de rebentar.
Em declarações aos jornalistas, perto rio Aller, o chanceler alemão agradeceu a todas as autoridades, pelos “seus esforços conjuntos”.
“É importante que nos mantenhamos unidos”, afirmou.
Milhares de voluntários ajudaram a encher e a distribuir milhões de sacos de areia usados para proteger as casas das inundações, segundo relatou o governador da Baixa Saxónia, Stepan Weil, que acompanhou a visita de Olaf Scholz.
Em Haren, na região de Emsland, perto da fronteira com os Países Baixos, os serviços de emergência usaram sacos de areia para reparar parte de um dique.
Em Wathlingen, perto da cidade de Celle, centenas de pessoas ajudaram a estabilizar partes de um dique que foi arrastado, informou a agência de notícias alemã dpa.
No estado da Turíngia, no leste do país, o condado de Mansfeld-Suedharz declarou hoje estado de emergência, uma vez que várias aldeias no rio Helme estavam ameaçadas pela subida das águas.
O chanceler alemão prometeu que o governo federal irá ajudar a apoiar os estados afetados e a as autoridades locais a lidar com a crise “da melhor forma possível”.
No verão de 2021, a Alemanha e a Bélgica foram atingidas por inundações que causaram a morte a mais de 230 pessoas.
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