“Vamos organizar uma cimeira Europa-África em dezembro, esperamos o apoio de França. Queremos concentrar-nos sobre o desenvolvimento económico de África”, declarou o chanceler antes de ser recebido pelo presidente francês, Emmanuel Macron, no Eliseu.
A Áustria ocupa a presidência rotativa da União Europeia.
Kurz, 32 anos, defensor de uma linha dura em relação à imigração, dirige um governo que junta direita e extrema-direita.
Numa declaração à imprensa à chegada ao Eliseu, Kurz disse apoiar a proposta do presidente da Comissão Jean-Claude Juncker de reforçar a Frontex, a agência europeia de proteção de fronteiras, com 10.000 guardas-fronteiriços até 2020.
O presidente francês, por seu turno, defendeu “um melhor controlo das chegadas (de migrantes) através do reforço da Frontex e um melhor diálogo com os países de origem e de trânsito”, sempre “respeitando os valores” europeus.
Macron considerou igualmente necessária “uma política de deportação para aqueles que são encontrados em situação ilegal e não podem conseguir asilo”.
As divergências entre os países europeus sobre a questão migratória foram hoje evocadas por Kurz.
“O principal objetivo durante a nossa presidência é apoiar os que desejam construir pontes na União Europeia, pois existem atualmente demasiadas tensões no seio da UE entre o Leste e o Oeste, o Norte e o Sul”, disse em Paris.
A Áustria integra o campo mais hostil aos migrantes, como a Itália, a Hungria ou a ala direita da coligação que governa a Alemanha.
Comentários