Maria Manuel Mota, investigadora-principal e diretora-executiva do Instituto de Medicina Molecular (IMM) João Lobo Antunes, foi distinguida na categoria internacional de carreira, que lhe vale um prémio no montante de 150 mil euros.

O seu grupo de investigação estuda há mais de 20 anos os parasitas do género "Plasmodium", que causam a doença infeciosa malária, transmitida pela picada da fêmea dos mosquitos do género "Anopheles".

A equipa pretende, em trabalhos futuros, perceber a "rede de interações" entre os parasitas e as pessoas, para poder "influenciar a replicação" dos parasitas.

Maria Mota descobriu "o principal mecanismo de deteção de nutrientes usado por este parasita, que é crítico para modular a sua replicação e virulência".

Para a cientista, citada em comunicado do IMM, o prémio reconhece o trabalho feito pela sua equipa de investigação e significa "financiamento para o laboratório", possibilitando "explorar novas ideias de uma forma mais livre".

Criados em 2012, os Prémios Sanofi-Instituto Pasteur, no valor total de 350 mil euros, visam distinguir, nas categorias internacional de carreira e sénior, até quatro cientistas cuja "investigação tenha demonstrado um verdadeiro progresso científico em diferentes áreas das ciências da vida".

Em 2018, as áreas selecionadas foram microbiologia e infeção e imunologia.

Os prémios de investigação biomédica atribuídos pela farmacêutica Sanofi e pelo Instituto Pasteur foram entregues em Paris, França.

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