A quebra de espectadores foi acompanhada por uma descida, também de 17,2%, na receita bruta de bilheteira no mesmo período, passando de 19,9 para 16,5 milhões de euros.
Dos cerca de três milhões de espectadores que foram este ano ao cinema no circuito comercial, 167.904 viram filmes portugueses e 2,3 milhões assistiram a cinema de produção norte-americana.
No primeiro trimestre, o mercado da distribuição cinematográfica em Portugal continuou a ser dominado pela NOS Lusomundo Audiovisuais quer em termos de espectadores (dois milhões) quer em termos de receita bruta de bilheteira (11,1 milhões de euros).
No entanto, há a registar a mais do que duplicação – um aumento na ordem dos 160% -, tanto de receitas como de espectadores, por parte da distribuidora Pris Audiovisuais.
Segundo o ICA, esta empresa quase triplicou o número de espectadores, passando de 84.983 no primeiro trimestre de 2018 para 224.573 espectadores neste trimestre. Na receita bruta de bilheteira, o valor subiu de 449 mil euros para 1,2 milhões de euros.
Este aumento deveu-se à estreia de filmes como "Green Book - Um guia para a vida", de Peter Farrelly (que venceu o Óscar de melhor filme), "Bucha & Estica", de John S. Baird, e "Roma", de Alfonso Cuarón, embora sobre esta produção da Netflix não haja ainda estatísticas oficiais de espectadores e receitas por causa de um acordo de confidencialidade da Pris Audiovisuais.
O filme mais visto este ano em sala foi "Capitão Marvel", de Ryan Fleck e Anna Boden, com 233 mil espectadores.
Quanto ao cinema português, o filme mais visto este ano, com cerca de 60 mil espectadores, foi "Snu", de Patrícia Sequeira, a partir da história do relacionamento entre a editora Snu Abecassis e o antigo primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro, na década de 1970.
Entre janeiro e março deste ano, houve 157.139 sessões de cinema em todo o país, com uma média de 19 espectadores por sessão.
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