A empreitada, que deverá ser executada no prazo de seis meses, por cerca 778 mil euros, montante ao qual acresce o IVA (imposto sobre o valor acrescentado), preconiza a ampliação de quatro dos cinco edifícios existentes no local, através da construção de novos módulos nas respetivas coberturas.
O projeto, do ateliê de Camilo Cortesão, prevê também a instalação de esplanadas junto dos novos módulos.
“Esta solução irá beneficiar os concessionários, que terão agora mais espaço, uma vez que passam a funcionar num ‘duplex’”, sustenta a Câmara, referindo que “os quatro volumes a construir vão ter escadas de ligação entre os pisos, com um novo acesso de público ao piso térreo, onde cada uma das quatro concessões passará a dispor de instalações sanitárias” próprias.
A adjudicação da obra foi aprovada sem votos contra e com as abstenções dos dois vereadores do movimento Somos Coimbra (SC), que se “regozijou” com a concretização do empreendimento, mas cujo “processo não acompanhou”, explicou o vereador José Manuel Silva, cujo movimento que constituiu este ano para se candidatar à Câmara tem assento neste órgão pela primeira vez.
A reunião de hoje foi a primeira sessão aberta do executivo municipal resultante das eleições autárquicas de 01 de outubro deste ano, formado por cinco membros do PS, três do PSD (eleitos no âmbito da coligação deste partido com o CDS-PP, o PPM e o MPT), dois do SC e um da CDU, sob a presidência do socialista Manuel Machado, que foi reeleito.
Têm pelouros atribuídos todos os eleitos pelo PS e o representante da CDU.
O presidente da Câmara também convidou eleitos do PSD para assumirem funções de vereador com pelouros. O movimento SC declarou, há algum tempo, não estar disponível para assumir pelouros.
Os sociais-democratas de Coimbra agradecem “o convite individual por parte de Manuel Machado a vereadores do PSD com evidentes competências adicionais úteis para Coimbra”, mas não aceitaram “integrar o executivo municipal em nome dos princípios de transparência e alternância democráticas, sem prejuízo de entendimentos transversais sobre matérias estratégicas com as restantes forças políticas”, afirmam numa nota da Concelhia, hoje divulgada.
O PSD “vai exercer oposição de forma construtiva e aberta à participação dos cidadãos e entidades de Coimbra, apresentando regularmente propostas alternativas à gestão socialista do município”, assegura ainda, no mesmo comunicado, aquele órgão dos sociais-democratas.
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