1. Aumento da procura por carros elétricos põe floresta nas Filipinas em risco
Os carros elétricos têm sido apresentados como a alternativa ecológica para os veículos a gasolina ou gasóleo. E, de facto, criam uma pegada de carbono menor do que os carros tradicionais. Contudo, o fabrico dos carros elétricos, mesmo quando feito de forma responsável, continua a ser prejudicial para o meio ambiente.
É o caso da mina Rio Tuba, localizada nas Filipinas, que fornece níquel para as baterias dos carros de empresas como a Tesla e a Toyota.
Uma vez que a procura por carros elétricos está a crescer cada vez mais, há planos para aumentar a mina e expandir a exploração pela floresta tropical dentro, adicionando quase 16km².
Os ambientalistas locais temem que isso arruine o ecossistema frágil da floresta e que haja um aumento de escoamento tóxico para os rios que passam pelas terras agrícolas, prejudicando as colheitas da população local.
E o crescimento não parará por aqui. Espera-se que até 2030 a procura por níquel aumente pelo menos 10 vezes.
“O que está em causa é a vida e a sobrevivência das pessoas nas comunidades”, disse Grizelda Mayo-Anda, uma advogada ambiental.
Para ler na íntegra em NBC News
2. Depois de uma guerra civil, o Sudão do Sul trava uma guerra climática
Uma das mais recentes nações do mundo, o Sudão do Sul, está a ser assolada por dois fenómenos climáticos extremos: tanto secas como chuvas fortes, que juntas criam as condições ideais para inundações “bíblicas” e devastadoras.
Assolado por anos de conflito, o país quase não teve tempo de paz suficiente para começar a construir: apenas 200 km das estradas são pavimentadas.
Mais de 850 mil pessoas foram afetadas pelas cheias, disse a agência da ONU que coordena a equipa de ajuda, e cerca de 35 mil delas ficaram sem casa.
Para ler ou ver na íntegra em CNN
3. Já ouviu anúncios em podcasts do esforço climático que as empresas petrolíferas estão a fazer? Não é o único
A Exxon e outras empresas de combustíveis fósseis estão a comunicar em massa através de diferentes podcasts populares, como o The Daily, as medidas que estão a tomar para combater as alterações climáticas.
Vários especialistas do clima acusam as empresas de greenwashing, isto é, a técnica de criar uma falsa aparência de sustentabilidade através de marketing e publicidade, sem qualquer tipo de compromisso real com práticas mais verdes.
“O súbito interesse da indústria de combustíveis fósseis em podcasts coincide com a recente adoção das redes sociais e anúncios em newsletters para comunicar”, refere a jornalista Amy Westervelt. Diz ainda que pode ter a ver com a diferença regulamentar entre estes “novos” meios de comunicação e os tradicionais.
Para ler na íntegra em The Guardian
4. A Califórnia (EUA) consome metade do petróleo da Amazónia
Nos últimos 50 anos, as empresas de petróleo extraíram imensas quantidades de petróleo da Amazónia, causando a destruição da floresta tropical, crucial para desacelerar as mudanças climáticas, e colocando em risco as tribos indígenas que dependem dela.
“Dói-me ver o pouco que resta da nossa floresta tropical dentro desta área protegida”, disse Nemo Guiquita, um líder da tribo Waorani.
Para ler na íntegra em NBC News
5. “A vossa geração é que nos meteu nesta confusão”: filhos de funcionários da indústria do petróleo sentam-se à mesa com os pais para discutir a crise climática
Andy e Wendy conheceram-se nos anos 70 enquanto trabalhavam como engenheiros para a Exxon. Passaram décadas a trabalhar com petróleo e gás enquanto criavam os filhos.
Agora reformados, foram passar as férias com o seu filho, James, e sua filha, Liz, que tem dois filhos pequenos. A família sentou-se com o Guardian um dia antes do Dia de Ação de Graças para discutir como é que as três gerações olham para a crise climática e como é que a família avalia a sua relação com o combustível fóssil.
Para ler na íntegra em The Guardian
Por cá: Emissões dispararam na avenida da Liberdade em Lisboa desde outubro
A associação ambientalista Zero alertou esta quinta-feira que a poluição dos carros na avenida da Liberdade, em Lisboa, disparou nos últimos meses, voltando a superar os limites previstos na lei, e apelou à criação de zonas com circulação automóvel condicionada.
Para ler na íntegra em SAPO24
Comentários