Flanqueado por membros dos partidos Conservador (Amber Rudd) e Trabalhista (Diane Abbot), bem como representantes da polícia e serviços de emergência e de várias correntes religiosas, Khan deixou uma "clara mensagem ao extremistas doentes e maus que cometem estes crimes: nós vamos derrotar-vos, vocês não vencerão".
O político disse ainda: "Como muçulmano, digo: vocês não cometem estes atos repugnantes e malévolos em meu nome. A vossa ideologia perversa não tem nada a ver com os verdadeiros valores do Islão e nunca conseguirão dividir a nossa cidade".
Khan, que tem responsabilidades na política da segurança na área metropolitana de Londres, prometeu aumentar a luta contra o terrorismo antes de ser cumprido um minuto de silêncio.
A cerimónia foi organizada para prestar homenagem e solidariedade às vítimas e famílias e mostrar unidade contra o terrorismo.
As pessoas que participaram foram convidadas a depositar flores junto aos mastros para bandeiras existentes na praça.
Um minuto de silêncio será cumprido às 11:00 horas de terça-feira a nível nacional, tendo o governo indicado que será respeitado nos edifícios públicos britânicos, onde a bandeira nacional estará a meia haste até ao final do dia.
Uma carrinha branca entrou na ponte London Bridge às 21:58 horas de sábado no sentido norte-sul, tendo a certa altura subido o passeio e atropelado vários transeuntes.
A viatura foi imobilizada no lado sul da ponte e três atacantes saíram armados com facas, entrando na área do mercado Borough Market, onde existem uma série de restaurantes e bares, tendo apunhalado várias pessoas.
A polícia chegou poucos minutos depois e disparou cerca de 50 tiros, tendo abatido os atacantes, dois dos quais foram identificados hoje pelas autoridades: Khuram Shazad Butt, de 27 anos, e Rachid Redouane, de 30 anos.
Sete pessoas morreram e pelo menos 48 pessoas foram feridas, das quais 36 pessoas continuam hospitalizadas, algumas em estado considerado muito grave e 21 em estado crítico.
A Cruz Vermelha Britânica lançou no domingo um Fundo de Solidariedade do Reino Unido para apoiar as pessoas feridas, traumatizadas ou que perderam os seus próximos em ataques terroristas no país, seja para mitigar o sofrimento imediato ou dificuldades financeiras.
Recentemente, o fundo de solidariedade com as vítimas do ataque terrorista em Manchester gerido pela mesma organização superou os 10 milhões de libras (11,5 milhões de euros) de donativos graças ao concerto de beneficência organizado pela cantora Ariana Grande no domingo na cidade.
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