Em declarações à Lusa, Artur Feio adiantou que o novo ato eleitoral foi decidido na noite de segunda-feira, numa reunião da Federação Distrital do PS de Braga, e que se vai recandidatar ao cargo, porque "é o que tem sentido".
O também vereador na Câmara Municipal de Braga renunciou ao cargo de presidente da concelhia socialista no dia 05 de janeiro, justificando a decisão com os "constantes ataques e dúvidas sobre a legitimidade do órgão" levantadas pela lista derrotada nas eleições de janeiro de 2018.
Naquela altura, a lista adversária, liderada por Jorge Faria, recorreu do resultado das eleições por considerar que a lista de Feio não podia ter ido a votos porque "violou o regulamento" do PS ao ser entregue sem a respetiva moção política.
Artur Feio considerou hoje que a realização de eleições intercalares “é a saída lógica”.
“Depois de tantas dúvidas criadas, acusações sem sentido, esta é a forma de mostrar que uma lista eleita com 80% dos votos em urna não pode estar sempre a lidar com acusações de falta de legitimidade por uma questão formal", sustentou Artur Feio.
O socialista afirmou ainda ter “as condições naturais, mais do que nunca”, para se recandidatar ao cargo.
“Não podemos também deixar o poder cair na rua", disse.
Aquando da renúncia, os membros demissionários salientaram, em comunicado, que mantinham “intacta a convicção de que o partido Socialista continua a ser a força política com mais capacidade para preparar o concelho para os difíceis desafios que se colocam no presente e para o futuro".
Para tal, apontaram ser “imprescindível reforçar a mobilização do PS/Braga, tendo em vista a sua afirmação como alternativa à desastrosa governação do município”.
“E isso passa, também, pela clarificação e pacificação interna do partido", afirmaram.
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