O Ministério do Ambiente e da Transição Energética, que tutela os transportes urbanos, prevê que as obras de expansão do metro de Lisboa tenham ainda início durante o ano de 2019.
De acordo com fonte do Ministério do Ambiente, a empreitada vai ter três fontes de financiamento: 83 milhões comparticipados pelo POSEUR — Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos -, uma parte pelo Fundo Ambiental e outra com recursos próprios do metropolitano, através da alienação de um terreno em Sete Rios.
Segundo o plano de expansão da rede do metro, a empresa prevê o prolongamento do Rato (da linha Amarela) ao Cais do Sodré (da linha Verde) com as duas novas estações Estrela e Santos.
O Metropolitano de Lisboa avança que a estação da Estrela servirá uma parte da cidade “primordialmente residencial e que possui uma concentração elevada de serviços de autocarro”, estando prevista a sua localização ao cimo da Calçada da Estrela, na extremidade Sul do Jardim da Estrela.
Já a estação de Santos servirá, além das áreas residenciais, equipamentos como a Assembleia da República, o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) ou o Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing (IADE), bem como áreas nas quais se concentram atividades de lazer e de diversão noturna.
A estação Santos vai ficar localizada a poente do quarteirão definido pela Av. D. Carlos I, Rua das Francesinhas, Rua dos Industriais e Travessa do Pasteleiro, com alinhamento entre as instalações do ISEG e o Largo da Esperança. Irá dispor de dois acessos: um dos quais na Av. D. Carlos I (no gaveto com o Largo da Esperança) e o outro à Travessa do Pasteleiro.
A estação do Cais do Sodré vai ser igualmente remodelada e haverá também intervenções nos viadutos do Campo Grande para ligar as linhas Verde e Amarela.
No dia 27 de novembro, o Metropolitano de Lisboa anunciou que a Agência Portuguesa do Ambiente emitiu uma Declaração de Impacto Ambiental (DIA) favorável condicionada ao projeto, que cria uma linha circular a partir do Campo Grande com as linhas Verde e Amarela, passando as restantes linhas a funcionar como radiais.
Segundo a DIA, a criação da linha circular poderá pôr em risco vários monumentos nacionais, como o Aqueduto das Águas Livres e o Jardim da Estrela.
O documento indica também que a construção da linha circular obriga a deslocar a linha de comboio entre Santos e Cais do Sodré durante 44 meses.
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