Há dois anos, no último Congresso, o Conselho Nacional - considerado o parlamento do partido - ficou mais dividido, com a direção de Francisco Rodrigues dos Santos a obter 51,9% (678 votos) e a de João Almeida, o candidato derrotado, 581 (44,5%) e 45 brancos.
A lista da direção ao Conselho Nacional é agora encabeçada pelo antigo líder parlamentar Nuno Magalhães e tem como segundo nome o antigo dirigente João Rebelo, enquanto a lista opositora é liderada pelo anterior Fernando Barbosa, integrando ainda o agora ex-vice-presidente Miguel Barbosa, o ex-secretário-geral adjunto João Pinto de Campelos, e as dirigentes cessantes Filipa Correia Pinto e Margarida Bentes Penedo.
Dos subscritores das moções apresentadas ao congresso que foram retiradas ou saíram derrotadas, integram ainda a lista B ao Conselho Nacional, órgão máximo entre congressos, Miguel Mattos Chaves e Bruno Filipe Costa, José Seabra Duque, Fernando Camelo Almeida (líder da distrital de Aveiro e primeiro subscritor da moção apoiada por 11 presidentes distritais afetos à direção cessante) ou Mário Cunha Reis (porta-voz da Tendência Esperança em Movimento).
Ao Conselho Nacional de Jurisdição, concorreram igualmente duas listas: a da direção, presidida por António José Baptista, teve 752 votos (65,79%), obtendo cinco mandatos, enquanto a lista B, com Rui Miguel Gama Pedrosa de Moura à cabeça, conseguiu 335 votos e dois mandatos (29,31%).
Para o Conselho Nacional de Fiscalização, a lista A, encabeçada pelo antigo líder da JP Pedro Moutinho conseguiu 65,19% (749 votos) e cinco mandatos, enquanto a lista B, liderada por Pedro Alexandre Teixeira Luís, teve 30,11% (346 votos) e dois mandatos.
À Mesa do Conselho Nacional foi apresentada apenas uma lista, afeta à direção, presidida pelo antigo ministro Pedro Mota Soares e com o antigo chefe de gabinete de Paulo Portas, José Bourbon Ribeiro, como ‘vice’, que teve 70,66% dos votos (809 votos).
À Mesa do Congresso concorreu também apenas uma lista, presidida por José Manuel Rodrigues, e que conseguiu 71,68% de votos favoráveis (820 votos).
A moção de estratégia de Nuno Melo foi a mais votada no 29.º Congresso do CDS-PP, com 854 votos, e a sua Comissão Política Nacional consegue quase 75% dos votos favoráveis.
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