Os trabalhos começaram pelas 10:10, ainda com mais de metade das cadeiras no recinto por ocupar, no Pavilhão Multiusos de Guimarães, Braga, onde sobressai o palco dominado pelo azul, com uma faixa inferior em amarelo-torrado, as cores do partido.
Depois de dar conta de algumas alterações à ordem de trabalhos, o presidente da Mesa, Martim Borges de Freitas, assinalou que o CDS vive um "momento particular": "Temos de dar grande prova, não apenas de vitalidade (...) mas de maturidade política para mostrar ao país que o CDS é um partido que vale a pena", declarou, pedindo intervenções "sempre com a maior cordialidade".
A discussão das moções de estratégia global começarão ainda da parte da manhã e o candidato à liderança Nuno Melo deverá chegar ao Pavilhão cerca das 11:00.
Para as 12:00 está prevista a última intervenção ao partido do ainda presidente, Francisco Rodrigues dos Santos, que se demitiu na sequência do resultado nas eleições legislativas de janeiro (1,6%), o pior na história do CDS e que ditou a perda da representação na Assembleia da República.
O início da votação das moções foi antecipado para as 22:00 e terminará meia hora depois de encerrado o debate das moções, disse Borges de Freitas, estimando que se o debate terminar pelas 02:00, as urnas serão encerradas às 02:30.
O dirigente anunciou ainda que não será apresentado o relatório de contas do partido relativo ao ano de 2021 por faltar um parecer, remetendo esse debate para o primeiro conselho nacional a seguir ao Congresso.
O presidente do CDS-PP é eleito em Congresso e, por norma, a moção vencedora apresenta uma lista candidata à comissão política nacional e demais órgãos do partido.
São quatro os candidatos assumidos na corrida à liderança: Nuno Melo (eurodeputado e líder da distrital de Braga), Miguel Mattos Chaves, Nuno Correia da Silva (ambos vogais da Comissão Política Nacional) e o militante e ex-dirigente concelhio Bruno Filipe Costa.
O 29.º Congresso nacional do CDS-PP termina no domingo com a eleição dos órgãos nacionais, a sessão de encerramento e o discurso de consagração do novo presidente, que ficará em funções por dois anos, até 2024.
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