Em declarações à Lusa, Pedro Morais Soares afirmou que o Centro de Congressos de Aveiro foi o local escolhido e que é o que "melhores condições logisticas e financeiras" oferece quer ao partido quer aos delegados, na sua maioria das regiões norte e centro.
A decisão sobre o local do congresso foi tomada numa reunião em comissão organizadora do congresso, que é liderada pelo secretário-geral centrista.
O congresso, decidido em 17 de outubro, em reunião do conselho nacional, em Lisboa, foi marcado para 25 e 26 de janeiro de 2020, mas o local ficou em aberto, tendo, desde então, sido apresentadas sete candidaturas por parte das estruturas dos partidos.
Após as legislativas de 06 de outubro, em que o CDS teve um dos seus piores resultados - 4,4% e passou de 18 para cinco deputados - Assunção Cristas assumiu a derrota e anunciou a sua saída da liderança.
Até ao momento, há dois candidatos “em reflexão”, João Almeida, deputado e porta-voz do partido, e Filipe Lobo d’Ávila, do grupo "Juntos pelo Futuro", e um candidato assumido, Abel Matos Santos, da Tendência Esperança em Movimento (TEM). Francisco Rodrigues dos Santos, líder da Juventude Popular (JP), também já admitiu entrar na corrida à liderança, afirmando-se "disponível para aquilo que os militantes" entenderem que ele possa "ser mais útil".
A eleição de delegados ao congresso está prevista para 30 de novembro e o prazo para a apresentação de moções globais, com que os candidatos apresentam a sua candidatura à liderança, e as setoriais, termina em 27 de dezembro.
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