Esta informação consta de um comunicado divulgado pela Presidência da República no fim da reunião, que durou cerca de três horas e meia.

O Conselho de Estado reuniu-se para analisar os fundos europeus em Portugal, com a participação da comissária europeia Elisa Ferreira, que tem como a pasta da Coesão e Reformas, como convidada.

À saída do Palácio da Cidadela de Cascais, distrito de Lisboa, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não quis comentar o conteúdo das intervenções nesta reunião, mas considerou que "correu muito bem".

"Em boa hora convidámos a senhora comissária, que nos falou da Europa e dos fundos a nível europeu. Foi muito bom", acrescentou o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa referiu que na sexta-feira vai ver no terreno com o primeiro-ministro, António Costa, "algumas das obras dos fundos" do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Segundo o comunicado divulgado, nesta reunião do Conselho de Estado "reconhecida a importância dos fundos europeus no desenvolvimento da economia europeia e portuguesa, que ocorre num contexto único e irrepetível".

Considerou-se por isso "imprescindível que todos os intervenientes – Estado, setor social, empresas, sociedade civil, cidadãos – se empenhem para que a mais completa execução dos montantes atribuídos se concretize, a pensar em todos os portugueses", lê-se no texto.

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, responsável pela coordenação do PRR, também esteve presente no encontro.

Na atual conjuntura económica, o Presidente da República tem reafirmado a mensagem de que o Governo não pode desaproveitar os fundos europeus, com destaque para os do PRR e elegeu 2023 como "ano decisivo", tendo em conta o ciclo de eleições nos anos seguintes até 2026: europeias, autárquicas, presidenciais e legislativas.