Dos 34 membros ordinários — 33 federações olímpicas, com quatro votos, e a Comissão de Atletas Olímpicos, com um — votaram 30 na sede do Comité Olímpico de Portugal.
Num sufrágio ao qual se apresentou sem concorrência, o dirigente de 71 anos contou ainda com 32 votos dos 49 membros extraordinários, com direito a um voto.
Constantino foi reeleito com 84% dos votos do universo olímpicos — todos a favor — sendo que 63 dos 83 membros com capacidade de voto compareceram ao ato eleitoral.
O principal desafio de Constantino é o de superar, em Paris2024, o melhor desempenho olímpico luso de sempre, em Tóquio2020, com uma medalha de ouro, do saltador Pedro Pablo Pichardo, uma de prata, da saltadora Patrícia Mamona, e duas de bronze, do canoísta Fernando Pimenta e do judoca Jorge Fonseca.
José Manuel Constantino vai ter como vice-presidentes Artur Lopes e Vicente Araújo, numa comissão executiva reforçada com João Paulo Villas-Boas, Sameiro Araújo e Ulisses Pereira, em detrimento de Rosa Mota, António Aleixo e Hermínio Loureiro, este último com mandato suspenso.
Respeitando os 30% de elementos femininos definidos pelo Comité Olímpico Internacional (COI), o recandidato contou ainda com três antigos atletas olímpicos como vogais, casos de João Rodrigues (vela), Beatriz Gomes (canoagem) e Teresa Gaspar (judo), enquanto Marçal Grilo volta a encabeçar o Conselho de Ética e Leandro Silva o Conselho Fiscal.
Natural de Santarém, Constantino foi eleito pela primeira vez presidente do COP em 26 de março de 2013, sucedendo a Vicente Moura, ao conquistar 92 votos face aos 67 do rival Marques da Silva, e reeleito em 23 de fevereiro de 2017, com 144, num ato em que era o único candidato.
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