Numa curta intervenção perante a VII Convenção da IL, Rodrigo Saraiva agradeceu por várias vezes ao presidente cessante, João Cotrim Figueiredo, pelo trabalho desenvolvido e por ter tido a coragem de dar a cara quando o partido votou contra os estados de emergência e realizou até um arraial durante esse período de contenção pandémica.
“Foi preciso coragem de alguém que tem sido o nosso porta-voz e o nosso rosto, tiveste coragem de dar a cara nesses momentos”, elogiou, recordando também o momento em que o partido desceu, pela primeira vez, a Avenida da Liberdade no 25 de Abril, tradicionalmente apenas realizada por partidos mais à esquerda.
Rodrigo Saraiva lembrou os momentos da fundação da IL (registada no Tribunal Constitucional de 2017), “quando todos diziam que um partido liberal neste país era uma utopia”.
“Podia-se ser tudo neste país, conservador, social-democrata, socialista, até comunista. Mas liberal não, quebrámos esse tabu. Hoje haverá quem pense que era fácil mas não era e foi preciso contrariar interesses instalados dos partidos dominantes”, salientou.
Numa intervenção muito aplaudida, o líder parlamentar da IL disse ver “com orgulho e emoção” o partido realizar a sua Convenção numa sala com a dimensão da principal do Centro de Congressos de Lisboa.
Rodrigo Saraiva salientou a eleição de oito deputados na Assembleia da República, de um no parlamento dos Açores, de cerca de 90 autarcas e previu que, em breve, a IL terá também Nuno Morna como deputado na Madeira “e alguém no Parlamento Europeu”, sem apontar um nome.
“Este caminho enche-me de orgulho e confiança, temos de olhar sempre para o partido, mas nunca esquecendo o país. Por favor, tratem bem do partido, contem comigo em São Bento”, afirmou o líder parlamentar.
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