No último mês, os cerca de 400 mil habitantes da capital australiana têm estado sujeitos à obrigação de ficar em casa, exceto em deslocações consideradas essenciais, após a descoberta do primeiro caso do novo surto de covid-19 na cidade.
O surto permanece limitado, com 252 casos ativos até à data e 276 pessoas recuperadas da doença.
O chefe do governo da capital australiana, Andrew Barr, disse que as autoridades querem limitar a transmissão do vírus e vacinar o maior número de pessoas possível.
"Esta é a forma mais segura de avançar. Isto garantirá um Natal, férias de verão e um ano de 2022 sem riscos", disse, em conferência de imprensa.
Quase 53% das pessoas com mais de 16 anos naquele estado australiano receberam duas doses da vacina contra a covid-19, a taxa mais elevada no país, atingido por vários surtos nos últimos três meses.
As campanhas de vacinação aceleraram-se nos últimos meses, particularmente entre os milhões de pessoas confinadas no sudeste do país, incluindo em Sydney e Melbourne, as duas cidades com mais habitantes.
Os líderes estaduais e federais acordaram na semana passada uma agenda geral para levantar as restrições e reabrir as fronteiras, quando a taxa de pessoas totalmente vacinadas atingir entre 70% a 80%.
Desde o início da pandemia, a Austrália registou mais de 75 mil casos de covid-19 e 1.100 mortes.
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