Em comunicados disponibilizados na página do Facebook, ambas as editoras indicam que os conteúdos digitais de livre acesso abrangem todos os anos de escolaridade (1.º ao 12.º).
“Durante esta pausa letiva forçada, os conteúdos educativos digitais da Escola Virtual estão disponíveis gratuitamente para todos os alunos e professores, do 1.º ao 12.º ano de escolaridade”, informa a Porto Editora, acrescentando que a plataforma pretende “criar turmas, organizar aulas, partilhar conteúdos existentes e personalizados, propor exercícios e monitorizar o trabalho dos alunos através da atribuição de tarefas”.
“A equipa da Escola Virtual está disponível para acompanhar alunos, professores e encarregados de educação”, afirma a editora, sublinhando: “Os tempos exigem o melhor de nós. Juntos, vamos conseguir superar as dificuldades”.
A Leia, também em comunicado, anuncia a abertura gratuita do Banco Aula Digital a todos os professores e alunos que por força da suspensão das atividades letivas estarão em casa, permitindo o ensino à distância.
“Independentemente de serem adotantes de manuais do Grupo LeYa, a partir de hoje, todos os professores têm acesso ao Banco de Recursos de todos os anos e disciplinas disponíveis na Aula Digital”, explica a Leia, lembrando que na plataforma é possível “atribuir tarefas, testes e quizes ou enviar recursos aos alunos, para que estes possam dar continuidade, rever e/ou solidificar os seus conhecimentos”.
O Governo decretou a suspensão de todas as atividades letivas presenciais a partir de segunda-feira por causa do surto de Covid—19, a doença provocada pelo novo coronavírus, que já infetou 78 pessoas em Portugal, dos quais 69 estão internados.
O boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado na quinta-feira assinala também que há 133 casos a aguardar resultado laboratorial e 4.923 contactos em vigilância.
No total, desde o início da epidemia, a DGS registou 637 casos suspeitos.
Em todo o mundo, o novo coronavírus já infetou mais de 131 mil pessoas, em mais de 120 países e territórios, e provocou mais de 4.900 mortes.
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