“Esta foi uma decisão muito difícil, mas espero ter mostrado hoje, foi feita com base em evidências e motivada apenas pela determinação em proteger a Escócia o mais possível de um ressurgimento deste vírus”, afirmou.
Os países isentos foram selecionados tendo em conta a reduzida taxa de infeção com o coronavírus, explicou durante a conferência de imprensa diária sobre a crise, e adiantou que a lista será revista a 20 de julho.
“Vamos estar em contacto na próxima semana com as autoridades relevantes, bem como com aeroportos e companhias aéreas, para reunir mais informação sobre o controlo de surtos, prevalência e outras medidas de mitigação que possamos por em prática como alternativa”,
O governo britânico anunciou na sexta-feira passada uma lista mais extensa de países isentos da quarentena de 14 dias atualmente aplicada a todas as chegadas do estrangeiro, mas só afeta Inglaterra porque Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte têm autonomia em questões de saúde.
Além de Inglaterra e Escócia, também Áustria, Noruega, Dinamarca, Finlândia e Bélgica e outros países mantêm restrições aos viajantes de Portugal.
A Escócia registou mais uma pessoa morta de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 2.490 desde o início da pandemia.
No Reino Unido, segundo o Ministério da Saúde britânico, morreram até hoje 44.517, o terceiro maior número a nível mundial, atrás dos EUA e Brasil.
Portugal contabiliza pelo menos 1.631 mortos associados à covid-19 em 44.859 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 544 mil mortos e infetou mais de 11,85 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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